sexta-feira, 29 de abril de 2011

Divina Comedia


A divina comedia nada mais é do que uma serie de eventos catastróficos, sendo que o termo “comedia” não quer dizer algo engraçado em si, mas apenas para contradizer o termo tragédia.
Uma divina comedia são varias provações que os Deuses (ou Deus em si para os cristãos) empoem para seus fieis, sendo que quanto mais eles passam por desafios e apuros mais eles se divertem.
A divina comedia original é a escrita por Dante Alighieri, sua obra possui três partes: Inferno, Purgatorio, e Paraiso. Cada uma de suas partes está dividida em cantos, compostos de Tercetos. A composição do poema é baseada no simbolismo do número 3 (número que simboliza a Santíssima Trindade, assim como também, simboliza o equilíbrio e a estabilidade em algumas culturas, e que também tem relação com o triângulo): Possuí três personagens principais: Dante, que personifica o homem, Beatriz que personifica a fé e Vírgilio que personifica a razão; cada estrofe tem três versos e cada uma de suas três partes contêm 33 cantos.
Os 3 livros que compõem a Divina Comédia são divididos em 33 cantos (sendo que o Inferno possui um canto a mais que serve de introdução ao poema), com aproximadamente 40 a 50 tercetos. No total são 100 cantos e 14.233 versos. Os lugares de cada livro (o inferno, o purgatório e o paraíso) são divididos em nove círculos cada, formando no total 27 (3 vezes 3 vezes 3) níveis. Os 3 livros rimam no último verso, pois terminam com a mesma palavra: stelle, que significa - estrelas -.
Enfim, a obra de Dante Alighieri inspirou varios outros livros com o mesmo tema ou bastante parecidos, entre eles eu destaco o game Devil May Cry 3, onde o personagem principal dante passa por provações parecidas com as do livro.
Bom a todos que viveram, vivem ou viverão uma divina comedia não se dezesperem, sempre tem um final feliz...(ou não ne? Vai saber)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dia do beijo


Hoje dia treze de abril é o dia do beijo, um dia excelente para amantes de todas as partes do mundo, sua origem é muito controversa. Achar uma origem real é como achar palha em um agulheiro, mas enfim...
Para todos que tem os seus corações amarrados ao de mais alguém, para aqueles que só querem curtir o momento, para aqueles que buscam o verdadeiro amor desejo para todo sempre um ótimo dia do beijo... Pensando bem porque se limitar apenas ao dia treze de abril? O bom é comemorar o dia do beijo todos os dias para o resto de nossas vidas, porque cai entre nos beijar é muito bom mesmo...
E ate o nosso próximo post no O que acontece depois?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A mediunidade


A mediunidade é o nome atribuído a uma capacidade humana que permite uma comunicação entre homens e Espíritos. Ela se manifestaria independente de religiões, de forma mais ou menos intensa em todos os indivíduos. Porém, usualmente apenas aqueles que apresentam num grau mais perceptível são chamados médiuns.
Assim, um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium e, por esse meio, se comunica oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se faz visível ao médium (vidência). Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, descreve também fenômenos de ordem física, como batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações ectoplasmáticas em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno. Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns.
Outras designações:
Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os espíritos encarnados e espíritos desencarnados, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos pode ser considerado por alguns com o mesmo significado, porém cada um pode ser distinguido como uma faculdade sensitiva diferente. Médium seria aquele que serve de elo entre o mundo em que vivem os espíritos (plano espiritual, quarta vertical, quarta dimensão, mundo astral...) e o mundo terreno, assim este se abre para que o espírito se utilize dele. Clarividente é aquele que tem capacidade de enxergar o plano espiritual através da "terceira visão". Intuitivo é aquele que tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prevê-los, bem como o sensitivo que também se adequaria a esta faculdade.
Parapsicólogos forenses
Os parapsicólogos forenses, também conhecidos como investigadores psíquicos (do inglês Psychic Witness), são sensitivos que trabalham em conjunto com a polícia na investigação de crimes de difícil solução (inexistência de testemunhas, escassez de provas, excesso de suspeitos,...). O papel desses paranormais, segundo Sérgio Pereira Couto em artigo na revista Ciência Criminal, "consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu nos locais dos crimes e passar as informações para que os detetives tomem as devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para interrogatório".
Com o sucesso dos seriados em canais pagos que tratam do tema, as polícias de diversos estados americanos passaram a admitir em público o uso de paranormais em investigações onde a tecnologia mostra-se insuficiente.
O Discovery Channel elaborou um seriado para tratar desse tema, reportando as atividades de quinze investigadores psíquicos no apoio às polícias de diversos estados americanos, como a Califórnia, Ohio, a Pensilvânia, Carolina do Norte, a Louisiana, Texas e o Arizona.
Vale no entanto destacar que a Lei americana obriga a polícia a ouvir todos os que dizem saber algo sobre a investigação, incluindo aqueles que se intitulam médiuns ou sensitivos, que voluntariamente se apresentam para ajudar, não fazendo parte do procedimento policial a busca de cartomantes, médiuns, etc para a solução de crimes. Na Tv, o seriado chega a ser fantasioso e não apresenta os milhares de casos onde tal ajuda não resultou em sucesso, não se enquadrando, o entretenimento, em reportagem investigativa ou mesmo documentário sério.
Sally Headding, uma respeitada clarividente americana, formada em psicologia clínica e Ph.D. pela Universidade de Berkeley (Califórnia), aponta que atualmente o principal problema da popularidade dos investigadores psíquicos nos EUA é o surgimento de uma série de falsos médiuns que se apresentam para ajudar a polícia em casos de grande repercussão. No entanto, segundo as palavras de Sally, os verdadeiros médiuns dificilmente procuram a polícia, ao contrário, são convidados por esta para colaborar nas investigações, o que tecnicamente não é verdade segundo as leis americanas.
No Brasil, o uso de médiuns em processos da Justiça é reconhecido oficialmente apenas no Estado de Pernambuco, onde a Constituição Estadual, além de legitimar o testemunho de médiuns, prevê como obrigação daquele Estado e dos seus municípios a prestação de "assistência à pessoa dotada dessa faculdade, [desde que] comprovado por profissionais especializados". Essa comprovação é justamente um mecanismo para que se tenha certeza de não se tratar de um caso de charlatanismo. Infelizmente, o processo de definição pelo estado do que é charlatanismo ou não, não está claro.
Textos psicografados por médiuns como Chico Xavier e Jorge José Santa Maria (da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, no Município de Porto Alegre) já foram incorporados a processos criminais na forma de provas documentais.
Estudos científicos:
Na segunda metade do século XIX diversos médiuns foram levados a realizar testes que tornaram supostametne plausíveis a existência de espíritos, por exemplo as médiuns Leonora Piper e Gladys Osborne Leonard. Os resultados obtidos na época, com cada uma dessas médiuns, foram bastante convincentes. Piper foi tão famosa que chegou a ser citada na Enciclopédia Britânica de 1911 em dois verbetes, e ainda admitida no discurso de William James publicado pela revista Science como possuidora de poderes paranormais .
O neurocientista Núbor Orlando Facure diz que a mediunidade é um fenômeno fisiológico, universal comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psico-motores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela sintonia que permite sentirmos no lugar do outro. No entanto, Facure também diz que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma.
Em pesquisa realizada por Frederico Leão e Francisco Lotufo, Médicos-psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, constatou-se uma melhora dos aspectos clínicos e comportamentais de "650 pacientes portadores de deficiências mental e múltiplas" ao submetê-los a um tratamento espiritual realizado através de reuniões mediúnicas. Como resultado do estudo, os autores sugerem a "aplicação do modelo de prática das comunicações mediúnicas como terapias complementares.
Outra importante pesquisa foi realizada pelo médico psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, que no dia 22 de fevereiro de 2005 defendeu a tese Fenomenologia das Experiências Mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, da Faculdade de Medicina da USP. A tese pretendeu traçar um perfil de saúde mental de 115 médiuns espíritas (escolhidos aleatoriamente), na qual foram testados e entrevistados com apurados instrumentos da Psiquiatria. Na conclusão do trabalho, Almeida diz que "os médiuns estudados evidenciaram alto nível socioeducacional, baixa prevalência de transtornos psiquiátricos menores e razoável adequação social. A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de identidade dissociativa. A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância, e estas, atualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias, que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia". Desta forma, constatou-se que os médiuns estudados apresentaram boa saúde mental, apesar dos sintomas de visões ou interferências de pensamentos alheios, que não são sintomas de loucura, mas outro tipo de vivência, chamada pelos espíritas de Mediunidade.
Polêmicas:
As polêmicas em torno da mediunidade baseiam-se, em grande parte, pelos argumentos apresentados por outras religiões também cristãs, dizendo que a Bíblia condena a prática da necromancia (essa que é diferente de mediunidade). Segundo a Bíblia, Deuteronômio 18 condena a consulta aos mortos e segundo o livro de espíritos de 1857, Kardec na sua edição codificou 1018 tópicos de perguntas e respostas a esses espíritos onde se refere: Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; / 11. Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; / 12. Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. / (...) / 14. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa." in: Bíblia Online.com.br.
Esse argumento encontra contradição no próprio fato de que já foram psicografados diversos textos com ensinamentos de acordo com os de Jesus. Porém, já para a Doutrina Espírita, a Bíblia não condena a prática mediúnica pois esta seria um fenômeno natural, e segundo o Evangelho segundo o Espiritismo, a mesma apresenta diversas provas da reencarnação. Além disso, juntam-se outros fatos descritos na Bíblia como a conversa de Jesus com Moisés e Elias que já há muitos séculos não pertencentes ao mundo dos "vivos"; Lucas 9, 28-36: Passados oito dias, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens; eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham deixado vencer-se pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: "Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!..." Ele não sabia o que dizia. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem, e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho amado: ouvi-o!" E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto. ; tornando assim definitiva a não condenação da prática mediúnica quando esta é utilizada para fins nobres como o crescimento moral dos homens.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ozzy Osbourne


Ozzy, aos vinte anos montou sua primeira banda, o Polka Tulk, que mais tarde ganhou o nome de Earth. No repertório, blues e rock com influências das bandas Cream, Blue Cheer e Vanilla Fudge, recebe a alcunha de "Pai do Heavy Metal", sendo assim idolatrado.
E em 1969, após descobrir a existência de uma banda homônima, Anthony "Tony" Iommi (guitarra), William "Bill" Ward (bateria), John "Ozzy" Osbourne (vocais) e Terence "Geezer" Butler (baixo) decidem adotar outro nome. A idéia surgiu a partir do título de uma história do escritor Dennis Wheatley (que também inspirou a composição de Butler), nascendo então o Black Sabbath.                                                                    O nome e a temática do Black Sabbath surgiu quando todos os integrantes andavam pela "cidade natal" da banda. Quando passaram em frente a um cinema no qual estava passando um filme de terror. Ozzy e Tony pensaram "As pessoas pagam para ver isso? Para sentir medo? Pode ser que dê certo" e então puseram o nome do filme na banda e desde então compuseram músicas sobre a morte, o Diabo e coisas do gênero.
Após nove anos junto ao Black Sabbath, o oitavo álbum da banda, “Never Say Die!” (1978), veio para marcar a saída de Ozzy. Decidido a seguir carreira solo, ele forma o Blizzard of Ozz juntamente o guitarrista Randy Rhoads, o baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake, sendo que o primeiro álbum, de mesmo nome, foi lançado na Inglaterra em fita demo, no ano de 1980 e nos EUA e no resto do mundo, no ano seguinte, pelo selo Jet Records, da CBS.                                                                               Vale destacar que foi nessa época um dos acontecimentos que mais marcou a carreira do artista. Tudo aconteceu quando um fã, durante o show, atirou um morcego ao palco e Ozzy, acreditando se tratar de um artefato de plástico, mordeu a cabeça do animal e acabou tendo que tomar várias injeções anti-rábicas. O medicamento causou-lhe choques anafiláticos, entre outros problemas de saúde. Chegou-se até a ser divulgada a sua morte, que foi desmentida pelo próprio vocalista. Em resposta, Ozzy Osbourne, de forma irônica, disse saber que pessoas podem morrer de raiva após serem mordidas por morcegos, mas que nunca ouviu falar que alguém pode morrer de raiva por ter mordido um morcego. Além disso, a grande repercussão por parte da imprensa sensacionalista levou entidades de proteção aos animais a protestarem contra os shows, inclusive, alguns tiveram que ser cancelados.
Em meio à ascensão pungente da banda, um fato trágico estava por vir. No dia 19 de março de 1982, durante uma parada na viagem que levaria Ozzy a Orlando (Flórida) para um show, parte da banda decidiu descansar a bordo do ônibus e o motorista, que também tinha licença para pilotar, convidou Jake Duncan e Don Airey para fazer um passeio aéreo e ao aterrissar, estendeu o convite a Randy Rhoads e Rachel Youngblood (maquiadora).
Acredita-se que o piloto, ressentido pelo conturbado divórcio, tenha visto sua ex-esposa entrando no ônibus e decidiu lançar o avião contra o veículo. O ônibus onde estavam Ozzy, sua esposa e outros membros da banda não ficou muito danificado e ninguém ficou ferido, mas o avião explodiu, matando todos os passageiros. Ozzy entrou em profunda depressão com a perda de Randy Rhoads (seu melhor amigo) e decidiu adiar seus planos para o lançamento de um álbum ao vivo com o material gravado durante os shows, optando por uma coletânea de clássicos do Black Sabbath com o guitarrista Brad Gillis (Night Ranger), que ganhou o nome de “Speak of the Devil” nos EUA e “Talk to the Devil”, na Inglaterra.                                                                                              Livre dos compromissos com a Jet Records, Ozzy assinou contrato com a Epic Records e Sharon decidiu que seria interessante um pouco de publicidade. A idéia inicial era que Ozzy soltasse duas pombas durante um encontro com os executivos da gravadora só que, a despeito dos acontecimentos com o morcego, Ozzy libertou uma das pombas e arrancou a cabeça da outra a dentadas.
No final de 1983, com Jake E. Lee à frente das guitarras, Ozzy grava o “Bark at the Moon”, que apesar das críticas positivas, embarcou nos modismos da época com constantes aparições na MTV e uma turnê com o Mötley Crüe, deixando para trás o classicismo das composições de Randy Rhoads. Muito longe dos palcos, em outubro de 1984, John M. de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música “Suicide Solution” ainda tocava em seus fones de ouvido quando o corpo fora encontrado. Dois anos depois, três processos de incitação ao suicídio vieram à tona e, em janeiro de 1986, através de seu advogado Thomas Anderson, a família de John acusou Ozzy de no documentário “Don’t Blame Me”, utilizar uma técnica conhecida como “Hemisync”, que consiste em sincronizar as ondas de ambos os hemisférios cerebrais para se atingir estados alterados de consciência, tornando o ouvinte aberto às sugestões e capaz de vívidas alucinações. O processo durou praticamente um ano e foi arquivado pela Suprema Corte da Califórnia. Curiosamente, a música “Suicide Solution”, escrita após a morte de Bon Scott (vocalista do AC/DC) por hipotermia, após dormir bêbado em seu carro durante uma noite de inverno, adverte sobre os perigos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Nesse mesmo ano, Ozzy lança o álbum “The Ultimate Sin” com a substituição de Tommy Aldridge por Randy Castillo e de Bob Daisley por Philip Soussan. Apesar do sucesso da música “Shot in the Dark”, o álbum é considerado medíocre pela maioria da crítica e pelo próprio vocalista. Já em 1987, motivada pelas centenas de cartas de fãs interessados em material inédito do guitarrista, a mãe de Randy Rhoads entra em contato com Ozzy que decide reunir seus arquivos e enviá-los a Max Norman – produtor de seus três primeiros álbuns. O resultado foi o lançamento do tributo a Randy Rhoads (“Tribute”).
Apesar do sucesso, eram freqüentes as discussões entre Lee e Ozzy devido ao péssimo comportamento do vocalista, cada vez mais envolvido com bebidas e drogas. Fatos que levaram a substituição do guitarrista por Zakk Wylde, pouco antes da gravação do “No Rest for the Wicked”. O álbum, por sua vez, obteve críticas excelentes e além do sucesso de “Crazy Babies” e “Breaking All the Rules”, destacou-se a música “Miracle Man”, onde Ozzy critica a hipocrisia de Jimmy Swaggart - pastor evangélico que fazia pregações contra ele em seu programa de TV, e que alguns anos depois foi descoberto frequentando um motel com prostitutas.
No final da década de 80, foi cogitada uma reunião histórica entre Ozzy e Black Sabbath, após uma apresentação em Donington, Inglaterra (apresentação que valeu a saída do vocalista Dio), mas problemas entre Sharon e os empresários do Sabbath impediram uma reunião definitiva.
Em março de 1990, Geezer se juntou a Ozzy para o lançamento do álbum “Just Say Ozzy” que combinava canções do “No Rest for the Wicked” e sucessos do Black Sabbath. O ano seguinte foi de grandes mudanças na vida pessoal do artista, já que Ozzy começou uma árdua batalha contra o alcoolismo. Reflexos dessa iniciativa ficaram nítidos em seu álbum subsequente, “No More Tears”, repleto de baladas (“Mama, I'm Coming Home” e “Time After Time”), letras autobiográficas (“Road to Nowhere”) e discussões sobre assuntos relevantes como, por exemplo, o abuso sexual de crianças ("Mr. Tinkertrain"). fvfv Os frutos dessa iniciativa se confirmaram através do Grammy de melhor música para “I Don't Want to Change the World”. Além de surpreender todos com essa nova postura, Ozzy intitulou sua turnê de “No More Tours” (“Sem mais turnês”), o que levou seus fãs a crerem que aquele seria seu último álbum. Em várias entrevistas, ele afirmava que estava cansado das viagens e gostaria de ficar mais com a família. Na época, acompanhado pelo guitarrista Zakk Wylde, o baterista Randy Castillo e o baixista Mike Inez, o "madman" chegou a cancelar shows devido à síndrome de abstinência da bebida. Isso não impediu que algumas apresentações fossem compiladas e transformadas em um álbum duplo (e seu respectivo vídeo), o “Live and Loud”.
Em novembro de 1992, na Califórnia, durante o show que seria um dos últimos da turnê (e da carreira de Ozzy), todos os membros originais do Black Sabbath surpreenderam o público ao entrar no palco e apresentar quatro clássicos: “Black Sabbath”, “Fairies Wear Boots”, “Iron Man” e “Paranoid”. Ao final do espetáculo, um painel de fogos de artifícios explodia na seguinte frase: "I'll be back" ("Eu voltarei"). Um vídeo foi gravado somente com as músicas resultantes da inusitada apresentação dos membros do Sabbath, e a turnê rendeu além de milhares de dólares, presenças ilustres como: Nicolas Cage, Rod Stewart e Vince Neil e, em 1993, Ozzy estava oficialmente aposentado. Em 1992 Ozzy Osbourne ficou nas paradas com a música "Mama, I'm Coming Home".
A aposentadoria não durou muito e, mesmo levando alguns fãs a crer que tudo não havia passado de uma jogada de marketing, Ozzy decidiu reunir novamente sua banda. Em 1995, era lançado o “Ozzmosis”, produzido por Michael Beinhorn. A princípio, Zakk Wylde (ocupado com sua banda Pride and Glory) dividiria seu posto com Steve Vai, só que devido a problemas com a gravadora, apenas a música “My Little Man” tem a participação de Vai. A turnê, por sua vez, levou o sugestivo nome de “Retirement Sucks” - alusão, ou melhor, explicação ao retorno de Ozzy. Zakk foi convidado a participar da turnê, mas por estar negociando com o Guns and Roses acabou sendo substituído por Joe Homes (ex-David Lee Roth). Geezer Buttler também não durou muito (devido a problemas familiares) e deu lugar a Mike Inez.
Osbourne em 2008
Além da turnê, no final de 1996, Ozzy e Sharon promoveram a primeira edição do OzzFest, onde se apresentaram (entre outros): Sepultura, Slayer, Powerman 5000, Biohazard, Fear Factory e Cellophane. No ano seguinte (1997), o OzzFest ganhou uma segunda edição com dois palcos, onde se apresentaram bandas das mais diversas vertentes do metal. No palco principal: Powerman 5000, Fear Factory, Type O Negative, Pantera, Ozzy Osbourne (Mike Bordin, Robert Trujillo e Joe Holmes), Black Sabbath (Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler) e Marilyn Manson (que foi retirado de algumas apresentações devido à pressão das autoridades). No segundo palco, bandas mais undergrounds como: Drain S.T.H., Machine Head, Coal Chamber e Neurosis.
De volta ao estúdio, Ozzy gravou uma coletânea com seus grandes sucessos (The Ozzman Cometh: Greatest Hits, 1997), além de três músicas inéditas, sendo uma delas “Back on Earth” em parceria com Steve Vai. Não satisfeito, ele decidiu reunir os membros originais do Black Sabbath e gravar um álbum ao vivo, o Reunion (lançado em 1998) e ainda fazer um dueto com o rapper Busta Rhymes re-editando o clássico "Iron Man", que ganhou o nome de “This Means War!!” e faz parte da coletânea Extinction Level Event (The Final World Front). O OzzFest continuou e, na edição de 1998, participaram Ozzy, Tool, Soulfly, Coal Chamber, Limp Bizkit, Sevendust, Motorhead, Incubus, Life of Agony, Snot, Ultraspank, entre outras bandas - pois o festival ganhou uma versão européia. Em 1999, o Black Sabbath - que continuava em turnê -, ainda era a principal atração do OzzFest, mas rumores afirmavam que aqueles seriam os últimos shows da banda. Paralelamente, Ozzy lançou bonecos e apetrechos temáticos, seguindo os passos de bandas como Kiss.
As 29 apresentações (em cidades diferentes) do OzzFest 2000 foram um sucesso. Ozzy era a atração principal, seguido por ícones como Pantera, Godsmack, System of a Down Methods of Mayhem e P.O.D.. Em 2001, surgiu a notícia que o Black Sabbath estava prestes a gravar um novo álbum em estúdio, sucessor do Never Say Die de 1978, com produção de Rick Rubin. Infelizmente, a gravadora Epic cancelou os projetos de Ozzy até que ele terminasse seu novo trabalho solo. Para evitar problemas, os fãs foram "calados" pela coletânea dupla “Ozzfest: Second Stage Live” que incluía a maioria das bandas que participaram do festival em 2000, além de raridades do primeiro OzzFest, em 1996. No final de 2001, Down to Earth foi lançado e pela décima quarta vez Ozzy recebeu o "disco de ouro" da R.I.A.A por atingir 500 mil cópias vendidas. Em 2002, a MTV americana começou a apresentar The Osbournes - uma espécie de reality show gravado na casa de Ozzy, onde câmeras registraram seis meses de convivência familiar do roqueiro, sua esposa e filhos. Em 12 de abril, Ozzy recebeu uma estrela na calçada da fama em Hollywood, além de ser convidado para um jantar na Casa Branca, com o objetivo de promover seu trabalho de proteção aos animais.
Em 2007 foi lançado o álbum Black Rain, muito bem aceito pela critica e fez Ozzy ser eleito o maior ícone da música.
Em 2008 Ozzy fez um show no Brasil, recebeu também o prêmio de lenda viva pelo Classic Rock Awards, na Inglaterra. Recentemente, Ozzy Osbourne gravou um comercial sobre World of Warcraft. No comercial, mostra Ozzy Osbourne em frente ao Lich King decidindo quem é o principe das trevas.
Nos ano de  2010 e agora em 2011 Ozzy esta com o Scream Tour e toca em BH sabado dia 09.

domingo, 3 de abril de 2011

A origem da tatuagem


Há mais de 3500 anos atrás, a tatuagem já existia como forma de expressão da personalidade ou de indivíduos de uma mesma comunidade tribal (união de pessoas com as mesmas características sociais e religiosas). Os primitivos se tatuavam para marcar os fatos da vida biológica: nascimento, puberdade, reprodução e morte. Depois, para relatar os fatos da vida social: virar guerreiro, sacerdote ou rei; casar-se, celebrar a vida, identificar os prisioneiros, pedir proteção ao imponderável, garantir a vida do espírito durante e depois do corpo.
Na era Cristã, na clandestinidade, sob o jugo do poder pagão, os primeiros cristãos se reconheciam por uma série de sinais tatuados, com cruzes, as letras IHS, o peixe, as letras gregas. Na era moderna, a tatuagem passou por vários anos de marginalidade. Ela retorna a ser questão de relevância em nossa sociedade quando surge em artistas de música, cinema, e em pessoas comuns.
Deixando de ser um símbolo de marginalidade, e sim uma forma de expressão individual de arte e estética do corpo, a tatuagem não é mais tosca como as de cadeias, e sim um desenho de traços mais finos e cores variadas.
No Brasil, o precursor da tatuagem moderna foi um cidadão dinamarquês chamado Knud Harald Lucky Gegersen, conhecido popularmente como Lucky, ou Mr. Tattoo. Chegando por aqui em 1959, Lucky se estabeleceu em Santos-SP, utilizando seu talento e suas técnicas de desenhista e pintor profissional.
Lucky teve uma participação real no mundo da tatuagem brasileira. Os tatuadores chegam a dizer que por mais imperfeita que seja a tatuagem de Lucky, ela vale muito, pois foi graças ao dinamarquês que o Brasil entrou no mapa da tatuagem moderna. Lucky foi notícia em vários jornais, e em 1975 o jornal O Globo o considerou o único tatuador profissional da América do Sul, sendo sua morte noticiada no Jornal 'A Tribuna" de Santos do dia 18 de dezembro de 1983. Por um bom tempo Lucky continuou sendo o único, até que começaram a aparecer, aos poucos, os seus seguidores, que herdaram dele as técnicas e a arte de fazer tatuagem.
Apesar de toda sua história, o conceito de origem independente se adequa a tatuagem, pois ela foi inventada várias vezes, em diferentes momentos e partes do Mundo, em todos os continentes, com maior ou menor variação de propósitos, técnicas e resultados.
Os Tipos de Tatuagem
Tradicional (tatuagem de marinheiro): São aqueles desenhos tradicionais, como uma âncora ou uma gaivota, aliás, os marinheiros foram os grandes divulgadores da tatuagem pelo mundo.
Sumi: técnica oriental que utiliza bambu au invés de agulha. Geralmente os desenhos são ricos em detalhes.
Realista: desenhos que imitam o mundo real, como mulheres, pássaros e personalidades.
Estilizada: como o próprio nome já diz, são desenhos estilizados.
Alto relevo: muito difundida entre os índios. A pele é dissecada formando desenhos com uma infinidade de cores, praticada principalmente por aborígenes, de origem africana.
Belfaro Pigmentação: a maquiagem definitiva, como delineador, batom, etc.
Celta: desenhos de origem celta com figuras entrelaçadas. Pode ser preta ou colorida.
Tribal: desenhos em preto ou coloridos com motivos tribais. Podem ser desenhos de tribos norte-americanas, haidas, maias, incas, astecas, geométricas ou abstratas.
Oriental: trabalhos grandes, geralmente de corpo inteiro, como um painel. Os desenhos são com motivos orientais, como samurais, gueixas e dragões.
Psicodélicas: trabalhos supercoloridos com desenhos totalmente senseless.
Religiosas: trabalhos com personagens bíblicos, como um santo, uma cruz, etc.
Bold line: desenhos das histórias em quadrinhos com traços bem largos e cores berrantes.
Branding: tatuagem marcada a ferro e fogo.
Como São Feitas as Tatuagens
As tatuagens são feitas com pigmentos importados de origem mineral, principalmente, e com agulhas específicas para tatuar, sempre descartáveis e nunca reutilizadas (mesmo que seja na própria pessoa).
As máquinas elétricas, preferencialmente, devem ter a ponteira de aço inox cirúrgico e/ou descartáveis, devem ser limpas por ultra som e esterilizadas com estufa a uma temperatura igual ou superior à 170 º C por um período de pelo menos 3 horas.
Os aparelhos de barbear utilizados para depilar o local da tatuagem não devem ser reaproveitados.
O tatuador deve usar luvas e máscara para procedimentos, para evitar uma possível infecção ou até a contaminação por doenças como hepatite, AIDS, tuberculose, esporos patogênicos, bactérias e fungos.
A limpeza do ambiente é fundamental afim de se evitar a contaminação cruzada.
A arte é conseqüência de tudo que o tatuador aprendeu durante anos, este, deve ter pelo menos, a experiência de 5 anos.


Você tambem encontra em: http://whiplash.net/materias/especial/000117.html

quinta-feira, 24 de março de 2011

Lei de Murphy


A lei de Murphy e aquela tão famigerada lei que diz que as coisas sempre vão dar errado da pior maneira possível...
No dia deste post eu fui vitima desta lei então resolvi pesquisar e colocar no meu blog e olha o que eu achei...
O criador dessa lei foi o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, e também foi a primeira vítima conhecida de sua própria lei. Ele era um dos engenheiros envolvidos nos testes sobre os efeitos da desaceleração rápida em piloto de aeronaves.

Para poder fazer essa medição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. O aparelho foi instalado por um técnico, mas simplesmente ocorreu uma pane, com isso Murphy foi chamado para consertar o equipamento, descobriu que a instalação estava toda errada, daí formulou a sua lei que dizia: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.


As principais Leis de Murphy:

* Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
* Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
* A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
* O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada.
* A fila do lado sempre anda mais rápido.
* Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
* Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado.
* Você sempre acha algo no último lugar que procura.
* Toda partícula que voa sempre encontra um olho.
* Se está escrito Tamanho único, é porque não serve em ninguém.
* Não é possível sanar um defeito antes das 17 e 30h da sexta-feira. O defeito será facilmente sanado as 9 e 01h da segunda-feira.
* A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
* O gato sempre cai em pé.
* Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair em pé.

Bom é isso e cuidado... esta lei pode te peagar algum dia, se ainda não pegou vai pegar acredite...

domingo, 20 de março de 2011

A época dourada da pirataria

Existem controvérsias sobre as datas exatas da Época Dourada da Pirataria, mas a maioria estabelece o período como sendo do final do século XVII ao começo do século XVIII. O Barba Negra, possivelmente o pirata mais conhecido, navegou durante este período. Calico Jack, que causou controvérsia por permitir as piratas Anne Bonny e Mary Reade no seu navio, também era um pirata da Época Dourada.
A pirataria teve o seu auge entre 1690 e 1730 por diversas razões. Existiam muitos navios para atacar, pois eles carregavam escravos da África para as Américas e retornavam com açúcar, rum e outros produtos das Américas para a Europa. Além disso, os governos inglês e holandês usaram corsários durante a guerra da sucessão espanhola e quando esta guerra terminou, em 1714, muitos corsários viraram piratas. As novas colônias na costa das Américas geralmente não tinham meios para se defender dos piratas e se tornaram um alvo fácil.
A Época Dourada tinha algumas características que as pessoas ainda costumam associar à imagem dos piratas.



  • Bandeiras: a bandeira preta com caveira apareceu pela primeira vez no começo do século XVIII. Antes disto, os piratas geralmente navegavam sob bandeiras falsas usando a mesma bandeira dos navios que iriam atacar, para ganhar a confiança do capitão. Os piratas usavam bandeiras distintas para intimidar suas vítimas, que geralmente se rendiam sem luta, permitindo que eles controlassem o navio sem provocar danos, perda de munição ou vidas.









  • Roupas: embora normalmente vestissem roupas práticas, adequadas à vida no mar, os piratas da Época Dourada usavam roupas caras e de alta qualidade, roubadas dos navios capturados. A vestimenta do estereótipo de pirata imitava as roupas populares durante a Época Dourada. Você pode ver como eram estas roupas no Costumer's Manifesto (em inglês).









  • Papagaios: os piratas geralmente capturavam papagaios para vender.









  • Ganchos e pernas de pau: a pirataria era um trabalho difícil e perigoso: os piratas geralmente perdiam membros em batalhas e acidentes. Dois personagens da ficção reforçaram esta idéia: o Capitão Gancho de "Peter Pan" e Long John Silver de  "A Ilha do Tesouro". Além disso, a maioria dos piratas tinha a pele ressecada pelo sol e poucos eram velhos. A maioria não tinha mais que 30 anos.









  • Armamentos: armas de pederneira eram comuns durante a Época Dourada da Pirataria e elas eram muito confiáveis no mar, porque a água e o sal não as impedia de funcionar. Os piratas geralmente usavam armas de pederneira, cutelos na forma de machado e adagas.







  • Os piratas da Época Dourada também possuem características diferentes das descrições modernas. Eles usavam navios pequenos e rápidos ao invés de galeões imensos. A maioria usava navios de corvetas. As corvetas podiam carregar cerca de 75 homens e 16 canhões pequenos. Elas tinham um calado que permitia a navegação em águas rasas para escapar ou perseguir outros navios. Os piratas dos séculos XVII e XVIII também usavam escunas, que eram a versão americana das corvetas e os bergantins, que podiam levar cerca de duas vezes mais homens que as corvetas.
    Estes piratas não estavam atrás de ouro, prata e jóias. Eles roubavam tabaco, rum, açúcar e suprimentos. A idéia de mapa do tesouro e pilhas de jóias vem de histórias como  "A Ilha do Tesouro" e outras histórias românticas de piratas. Uma exceção era o pirata Sam Bellamy, cujo navio chamado Whydah afundou na costa de Cape Cod em Massachussetts, em uma tempestade em 1717. Quando afundou, o Whydah estava cheio de ouro e moedas. A National Geographic (em inglês) tem mais informações sobre o Whydah e o tesouro que ele carregava.
    Além disso, muitas histórias e filmes descrevem os piratas como ladrões charmosos ou aristocratas forçados a entrar na pirataria por circunstâncias adversas. Os piratas têm sido mostrados como heróis românticos, como o terrível pirata Roberts de "A Princesa Prometida" ou o capitão Jack Sparrow de "Piratas do Caribe". Mas os piratas de qualquer época, incluindo a Época Dourada, não eram nobres ou aristocratas. Embora alguns seguissem códigos de conduta e elegessem seus capitães democraticamente, ainda assim eram ladrões e assassinos. Ao mesmo tempo em que alguns navios piratas eram racialmente integrados, muitos participaram do comércio escravagista capturando e saqueando navios de escravos.
    Muitas pessoas pensam nos piratas como pessoas ricas vivendo das pilhagens dos navios. Embora muitos piratas tivessem mais riquezas do que os marinheiros mercantis, as longas viagens marítimas tornavam a vida difícil. 
    Como era um ataque pirata?
    Na hora de um ataque a um navio inimigo, os piratas preferiam chegar perto e ter um confronto corpo a corpo. Eles saqueavam, afundavam ou ficavam com o navio. Isto, somado ao potencial dos canhões, tornava as batalhas arriscadas. Os piratas gostavam de intimidar suas vítimas fazendo com elas se rendessem ou invadiam o navio e travavam batalha corpo a corpo no convés.
    O ataque ideal funcionava de duas maneiras: os piratas podiam se aproximar do navio, hastear a bandeira negra com a caveira e aceitar a rendição do navio atacado ou poderiam usar pequenos botes, subindo a bordo do navio inimigo usando ganchos e cordas. Um dos piratas tomava o timão para evitar a fuga.
    Mas não eram todos os navios que se rendiam pacificamente e não era todo ataque que ocorria sem problemas; os piratas usavam artilharia pesada quando necessário. Os canhões podiam desabilitar ou destruir um navio. Eles podiam também disparar com dois canhões ou fazer uma seqüência de tiros que podia danificar ou destruir os mastros e o cordame. Quando os piratas atacavam os marinheiros, geralmente tentavam primeiro atingir o timoneiro.
    Quando conseguiam capturar o navio, os piratas precisavam lidar com a tripulação. Eles podiam transformar os prisioneiros em parte da sua própria tripulação, matá-los, vendê-los como escravos ou largá-los em uma ilha deserta, deixando alguma ou nenhuma provisão. Além disso, ataques a portos e outras instalações freqüentemente envolviam tortura, assassinato ou seqüestro para pedido de resgate.
    Os piratas podiam ser igualmente violentos com os próprios membros da tripulação. Muitos códigos de conduta incluíam a morte como punição para crimes como roubar ou trazer mulheres a bordo sem permissão. Uma outra punição era a querena (fazer o marinheiro passar por debaixo da quilha). Esta punição geralmente causava a morte por afogamento e os crustáceos que ficavam grudados no casco do navio rasgavam a pele e as roupas do marinheiro. Andar na prancha, entretanto, é invenção dos filmes e romances. Este tipo de punição nunca foi usada pelos piratas.
    A Época Dourada acabou por volta de 1730, quando as colônias das Américas se tornaram capazes de se defender dos ataques. Na próxima seção veremos como os piratas da Época Dourada são comparados aos piratas modernos.



    A diferença está na experiência
    Por muito tempo os navios usaram velas e remos para navegar. Por esta razão, parece ser impossível para um barco alcançar o outro, afinal de contas, eles estão usando o mesmo vento. Mas, uma série de fatores pode afetar a velocidade de barco, incluindo:
    • a uniformidade, o tamanho e o formato do casco
    • o peso da carga
    • a quantidade e o tamanho das velas e a como elas estão ajustadas
    Os piratas e os marinheiros tinham algum controle sobre estes fatores. Eles podiam ancorar o navio e cuidar do casco retirando os crustáceos. Eles podiam também abandonar, vender ou armazenar cargas não necessárias e os marinheiros mais experientes sabiam como tirar o melhor proveito das velas.


    Você tambem acha isso em : http://pessoas.hsw.uol.com.br/piratas1.htm

    quinta-feira, 17 de março de 2011

    Matanza

    Matanza é uma banda de Rock & Roll do Rio de Janeiro, Brasil, em atividade desde 1995.
    Sua músca é uma mistura de diversos elementos de Country, Folk e Bluegrass com Rock & Roll, Hardcore e Heavy Metal.
    As letras, em sua maioria cínicas, machistas e bem humoradas, discursam basicamente sobre ódio, bebida, mulher e violência, conferindo ao seu material um típico clima de Velho Oeste americano.
    A imprensa batizou o estilo criado pela banda como “Country Core”, termo mais tarde adotado pelos próprios integrantes da banda.

    Seus membros são grandes admiradores de Johnny Cash e, em 2005, gravaram um álbum-tributo, com versões para músicas da fase inicial da carreira de Cash (1955 - 1958), denominado “To Hell with Johnny Cash”.
    No penúltimo álbum de sua discografia, “A Arte do Insulto”, o Matanza explora diversos elementos da música tradicional irlandesa, adicionando generosa influência de Slayer e Motorhead. O video clipe da música “Clube dos Canalhas” foi dirigido pelo premiado diretor Rudi Lagemann.
    Em Abril de 2009, o Matanza tocou ao lado do Motorhead.

    Integrantes:
    Jimmy London (vocais)
    Mauricio Nogueira (guitarra) Está cobrindo o Donida nos shows
    China (baixo)
    Jonas (bateria)

    Donida(guitarra) ps: não é exatamente ex-membro, mas ele não faz mais shows, ele disse que quer se dedicar a fazer seus desenhos e as composições, então ele só ajuda nas gravações do CD. Mas sim, ele ainda está na banda, disse Jimmy (o vocalista) em uma entrevista.

    Ex-integrantes:
    Fausto (bateria)
    Diba
    Nervoso


    Discografia:
    Santa Madre Cassino (2002)
    Música Para Beber e Brigar (2003)
    To Hell With Johnny Cash (2005)
    A Arte do Insulto (2006)
    MTV Apresenta Matanza - Ao Vivo no Hangar 110 (2008)

    Canções em outros CDs:
    A gravadora Baralho lançou uma coletânea Barulho Tapes que conta com as faixas Dashville Chainsaw Massacre (Terror Em Dashville / O Massacre da Motosserra em Dashville) e Matanza em Idaho, foi lançado também pela DeckDisc um tributo ao Secos & Molhados, onde o Matanza interpreta a música El Rey.

    Emmarço de 2011 eles lançaram o album A Odiosa Natureza Humana, e continuam pregando tudo que ha de errado para se fazer....
    Pois como ja dizia a musica: BOM É QUANDO FAZ MAL...

    Site oficial:
    http://www.matanza.com.br/

    terça-feira, 15 de março de 2011

    Manowar: The warriors prayer (tradução)


    _Vovô, me conte uma história!
    _Oh tudo bem, vá pegar seu livro de histórias
    _Não, Não, não uma daquelas, uma história real
    _Uma história real?
    _Sim, conte-me quando você era um garoto
    _Bem então
    Eu terei que leva-lo de volta comigo
    Um longo tempo atrás...

    Eu tinha 13 anos, era um dia frio de inverno
    Enquanto eu caminhava pela floresta encantada
    Eu ouvi o som de cavalos e soldados
    Eu me senti forçado a caminhar adiante
    E achar o lugar destes sons
    E quando a floresta clareou, eu estava parado numa Colina
    Diante de mim uma grande planície
    Sobre ela, os exércitos do mundo
    Parados esperando
    Pensei comigo
    Por quem ou pelo que, eles estão esperando?
    De repente uma rajada de vento surgiu do norte
    Apareceu um cavaleiro solitário segurando uma espada de aço
    E depois ao sul
    Apareceu outro empunhando um machado de batalha
    Do oeste surgiu um terceiro segurando uma clava de espinhos
    E finalmente do oeste
    Um cavaleiro que segurava um grande martelo de guerra
    Com eles, vieram seus soldados da morte
    Seguidos por um exercito de imortais
    Eles estavam em menor número
    Mas o olhar em seus olhos, diziam a todos que observavam
    Que eles deixariam este dia
    Somente com vitória ou morte...

    E houve um grande silêncio
    Meu coração começou a bater
    Nuvens de tempestade encheram o céu com escuridão
    Veio a chuva
    E os quatros ventos sopraram com tanta raiva
    Que eu me agarrei firmemente em uma árvore
    Eu assistia os quatro Cavaleiros
    Erguerem suas armas no ar
    Sem aviso, bradando seus gritos de guerra
    Eles iniciaram o ataque

    Rumo à batalha eles cavalgaram
    Encontraram os exércitos do mundo
    Em um poderoso confronto
    Eu pude sentir o chão tremer
    A terra bebeu muito sangue naquele dia
    Cada um dos quatro (cavaleiros) carregava junto de si
    Um furacão de destruição!

    Quando a fumaça clareou
    Milhares estavam mortos
    Havia muito sangue e sangue coagulado
    Seus corpos mutilados
    E espalhados por todo o campo de batalha
    Como folhas marrons sopradas pelo vento
    E eu vi os quatro cavalgando juntos para o alto da colina
    Enquanto que abaixo deles os soldados da morte se reuniam
    Todos aqueles que agora jurariam lealdade a eles

    E os quatro disseram as palavras de oração dos guerreiros

    Deuses da guerra, eu vos chamo
    Minha espada está ao meu lado
    Eu busco uma vida de honra, livre de todo falso orgulho
    Irei bater o chicote com uma brava e poderosa saudação
    Cubra-me com a morte se devo falhar
    Glória, majestade, união
    Salve! Salve! Salve!

    E enquanto eu continuava observando
    Eu ouvi os exércitos do mundo saudando-os infinitamente
    E suas vozes de vitória foram carregadas para bem distante
    Por toda a terra

    _Bem, é isso
    Você gostou da história?
    _Sim, foi maravilhosa
    _Oh que bom, eu fico feliz
    Agora é hora de você ir pra cama
    _Vovô
    _Sim
    _Quem eram aqueles quatro homens?
    _Quem eram eles?
    Eles eram os reis do metal



    Autor: Joey DeMaio
    Abum: Kings of Metal (Manowar)
    Ano: 1988

    Dedico este post a todos os adoradores do bom e velho Heavy Metal

    Thor


    Thor ou Tor (nórdico antigo: Þórr, inglês antigo: Þunor, alto alemão antigo: Donar) é o mais forte dentre deuses e homens, é um deus de cabelos vermelhos e barba, de grande estatura, representando a força da natureza (trovão) no paganismo germânico, disparando raios com o seu poderoso martelo Mjolnir. Casado com Sif, é filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra). Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr. Thor também é chamado de Ásaþórr, Ökuþórr, Hlórriði e Véurr.
    Ele era grande para um deus, extremamente forte (podendo comer uma vaca em uma "refeição"). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque, ou que valorizavam a sabedoria. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo e o cinturão Megingjard que dobrava sua força. Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve uma filha Thrud (Força), e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni (Força) e Modi (Coragem). Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifão.O historiador Tácito identificou Thor com Hercules, por causa de seu aspecto, força, arma e função de protetor do mundo
    Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir. A imagem de Thor aparece em muitas estelas rúnicas assim como seu nome ou seu martelo. Thor é um excelente guerreiro e já derrotou muitos gigantes, trolls, monstros, berserker e feras, segundo o Edda em Prosa. Thor percorria o mundo numa carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngrísnir e Tanngnjóstr. Conta-se que quando Thor percorria o céu nessa carruagem as montanhas ruiam, e o barulho provocado pelas rodas do veículo originavam os trovões. Thor habita em Thrudheimr (ou Thrudvangr) no salão Bilskirnir onde ele recebia os pobres depois que haviam morrido. Esse salão possui 540 acomodações e é considerada a maior de todas as construções. O mensageiro de Thor era o veloz Thjalfi e sua criada era Röskva, irmã de Thjalfi. Quando Thor estava longe de seu lar ele matava seus bodes e os comia, e depois os ressuscitava com martelo mágico. Thor é o criador da constelação conhecida pelos vikings como Dedo de Aurvandill. Era Thor o deus que mais possuia templos na Escandinavia.
    No Ragnarok, a tarefa de Thor sera matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente tão grande que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morrerá na batalha.
    Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday, ou "Thor's day" (quinta-feira, em inglês); o mesmo aconteceu entre os escandinavos que chamaram a quinta-feira de "Torsdag".



    Dedicado a: Tulio Yoshiro

    domingo, 13 de março de 2011

    Gatos e origens misticas

    Os gatos sempre estiveram presentes há milênios convivendo com o homem, mas são bem mais do que simples animais de estimação que deram certo. Sua trajetória com a humanidade se mescla também no mundo espiritual.

    Muito lembrados como familiares de bruxas e explorados nos filmes, onde uma bruxa (o) sempre tem seu gato preto. Em muitas culturas os gatos (independentes de sua coloração) são guardiões das portas do outro mundo. Sua passagem mais forte foi nas terras do Egito onde representavam e acompanhavam a deusa Bastet.

    Em culturas nórdicas os gatos são guardiões das sombras humanas ou do seu lado mais oculto e obscuro. A função dos gatos e sua ligação com os místicos são de proteger sua alma. Um gato tem o poder de guardar o seu dono contra o mal. Pelo contrário das crendices mais populares de que o gato preto é o portador do azar, ele é um formidável amigo são guardiões do espírito humano. A sua imagem mais forte ainda é ligada a da Deusa com rosto de gato Bastet.

    Bastet era, porém uma mulher mortal que imigrou da cultura nórdica, ao contrário da imagem que se passa ela era de aspecto nórdico (loura, pele muito clara e olhos azuis). Era alta sacerdotisa de divindades ligadas aos gatos como a deusa Freija e ensinou sua religião e a importância dos gatos aos povos do Egito.

    Ela na verdade não tinha rosto ou cabeça de gato, mas usava uma maquiagem que representava um gato. Ensinou a magia dos gatos sua ligação entre os mundos dos vivos e dos mortos e seu poder de proteger a alma. Bastet era uma sacerdotisa muito sábia que curava doenças e possuía poderes paranormais. “Após “a sua morte a mulher e sacerdotisa” Bastet” foi divinizada e transformada na figura mitológica da deusa com rosto ou cabeça felina, passando a ser adorada como a Deusa Bastet em sua forma benéfica e como Sekmeth em sua forma irada, em vez de cabeça de gato se apresentava então com cabeça de leoa.

    O importante é perceber que homens, magos e sacerdotisas foram após suas mortes divinizadas (tornados deuses). Os gatos também têm o poder (como guardiões das sombras) de trazer a sombra do bruxo de volta quando ela é liberada em rituais, quando pode vagar por um tempo a sós. Em outro ritual dedicado aos gatos eles podem trazê-la de volta, fortalecendo assim sua ligação com a alma do místico. Adoráveis, inteligentes e sedutores os gatos são fiéis aos seus donos, mas ao contrário dos cães, não vêem os donos como superiores, mas como iguais. Talvez por isso seu ar mais independente. Eu particularmente sempre senti essa ligação com os gatos, sempre os tenho por perto espero poder ter sempre ao lado suas faces felinas e a magia poderosa de Bastet.
    Dedicado a Fernanda que me deu a brilhante ideia deste post

    Você tambem acha isso em: http://grupoanimus.forumbrasil.net/t65-os-gatos-artigo-de-junho10-em-covenanimuscom

    sexta-feira, 11 de março de 2011

    Yin e Yang

    Existia a muitos anos atrás na China antiga um imperador cruel que somente a matança no campo de batalha poderia saciar sua sede de destruição.
    Com o passar das eras seu império ficava cada vez maior, até que um dia ao dominar uma província o regente ofereceu sua filha em casamento ao imperador para que esse poupasse a sua vida. Encantado com a beleza da jovem moça ele aceitou de bom grado o acordo.
    A jovem era de virtudes totalmente opostas ao cruel imperador, em toda China nunca se ouviu falar de alguém tão meiga e carinhosa como a princesa desta afastada província.
    Ao lado dela o imperador era uma pessoa totalmente diferente, era um homem atencioso, gentil, carinhoso, compreensivo, todo seu desejo de destruição era totalmente extinto a única coisa que lhe importava era a felicidade da jovem princesa.
    Apesar da sua felicidade ele continuava devastando e conquistando territórios, mas na presença da princesa seu espírito se acalmava, ela por outro lado estava feliz com o imperador, mas o medo que seu pai possuía era mais forte então ele obrigou a moça a assassinar o imperador enquanto ele estivesse dormindo, dizendo a ela que era o melhor a se fazer para o povo da China.
    Ao anoitecer enquanto ele dormia, ela cravou em seu peito uma adaga tirando dele seu ultimo suspiro.
    Então a princesa se tornou imperatriz da China assim como seu pai avia planejado e ela desejado há muito tempo...
    É claro que esta é só mais uma historia
    Adaptação: Alexandre Tomaz
    Autor original: Desconhecido

    terça-feira, 8 de março de 2011

    A polêmica origem do termo Heavy Metal

    É preciso, antes de tudo, deixar claro que “heavy metal” já possuía um significado militar e científico antes de qualquer relação sonora, e a utilização da expressão é constatada com freqüência em diversos estudos de décadas anteriores à explosão do novo estilo musical.
    No início dos anos 30 fora usada para denominar armas de longo alcance e precisão. Porém, segundo William Morris, autor de “Dictionary Of Word And Phrase Origins”, o sentido dado ia além e tratava mais especificamente de tanques de guerra considerados então as sensações em aspectos tecnológicos.
    O dicionário inglês Oxford trata do uso de heavy metal na ciência e relata que em 1936, no livro “Bjerrum’s Inorganic Chesmitry”, o cientista dinamarquês Niels Bjerrum trabalha, através da densidade da forma elementar do metal, a definição de ‘heavy metals’. Para ele, tais metais possuiriam densidades maiores que 7g/cm³.

    Assim, configuramos claramente ao menos a terminologia que se distanciava da música. Partindo com maior especificidade, uma verdade em relação a toda a polêmica é que a proximidade à música se inicia com William S. Burroughs (1914 – 1997), mas não por questão de melodias, harmonias ou ritmos, e sim, provavelmente, por uma identificação à sua irreverência, o tom satírico de suas abordagens de múltiplos assuntos, numa contra-cultura proposta e exposta que encantou toda uma geração, impulsionou os movimentos sociais da época, e também influenciou pensadores como Gilles Deleuze e Félix Guattari.

    O autor que ganhou grande repercussão com "Naked Lunch" (1959) - traduzido para "Almoço Nú" no Brasil (1985 - Editora Brasiliense) -, donde costumeiramente dizem que temos a origem do termo heavy metal, explorou questões sobre homossexualidade, autoritarismo, ciência e drogadicção, porém nada diretamente ligado a um estilo musical.
    Sua influência no que vem a posteriori da cena musical, do rock leve ao pesado, é inegável. Todavia, ao usar o termo em “Naked Lunch”, Burroughs referia-se, em metáfora, à ingestão de “comida envenenada” nas ruas de Urano – “eating heavy metal meals on the streets of Uranus...” (BURROUGHS, 1959).
    Em termos musicais, a primeira referência ao termo vem no ano de 1967 com a banda Hapshash & The Coloured Coat, em seu álbum intitulado “Featuring The Human Host And The Heavy Metal Kids”. Novamente não há referência a um estilo musical específico, inclusive o conjunto em pauta caracterizava-se por uma salada musical estranhíssima, em jams e improvisos terríveis, melhores definidos por Marcos A. M. Cruz: “uma banda banhada a ácido e fazendo bizarrices meio desafinadas”.
    Um ano depois vem o mais famoso dentre aqueles que, de fato, aproximam-se do pioneirismo sobre a expressão “heavy metal” como é mais conhecida hoje. O Steppenwolf usa a frase “I like smoke and lightning, heavy metal thunder”, num dos maiores sucessos da história, a música “Born To Be Wild”.
    Muitos passaram então a clamar pela original nomeação de heavy metal como uma vertente do rock, incluindo John Kay, vocalista do último grupo mencionado. Instaurou-se uma real batalha acerca do assunto. Nada muito novo se refletirmos bem. Apenas a velha história do filho renegado que faz sucesso e é conseqüentemente alvo de um instantâneo e fervoroso ‘amor’ de vários candidatos a pais. Um curiosíssimo ímpeto paterno suscitado na multidão.
    Os rumores sobre o verdadeiro autor cresceram imensamente após o filme “Quase Famosos”, inspirado na história do crítico musical Lester Bangs (1948 – 1982). As alegações de que ele seria o responsável pela expressão se espalharam e, como prova, haveria um artigo escrito pelo mesmo sobre o Black Sabbath, e publicado pela revista CREEM. Contudo, não existe qualquer menção a heavy metal no trabalho sobredito.
    Ficaríamos, em vista as considerações acima, sem qualquer embasamento e noção para localizarmos a origem do termo “heavy metal”. Porém, o segredo é desvendado ou, no mínimo, encontra seu único rastro concreto no trabalho do também crítico musical e posteriormente fundador do conjunto Angry Samoans, Mike Saunders. Numa resenha do disco “Kingdom Come” (gravado em 1970 e lançado em 1971) do Sir Lord Baltimore escrita por ele para a revista CREEM de Maio de 1971, fica comprovado o uso de “heavy metal” como descrição de uma vertente musical pela primeira vez na história.

    As confusões com outros críticos, como por exemplo, Dave Marsh, ocorrem freqüentemente. No caso deste último, também foi um pioneiro, é verdade. Exatamente neste mesmo lançamento da histórica CREEM, Marsh definiu punk rock em artigo sobre o Question Mark And The Mysterians.

    você tambem acha esta materia em http://whiplash.net/materias/associacaolivre/000706.html

    sábado, 5 de março de 2011

    Don Juan

    A lenda de Don Juan
    As lendas diziam que Don Juan seduzira, estuprara ou matara uma jovem moça de família nobre da Espanha, e também assassinara seu pai. Depois, tendo encontrado num cemitério uma estátua deste, jocosamente a convidara para um jantar, convite este aceito alegremente pela estátua. O fantasma do pai ali também chegara, como precursor da morte de Don Juan. A estátua pedira para apertar-lhe a mão e, quando este lhe estendeu o braço, foi por ela arrastado até o inferno.
    A maioria dos estudiosos é concorde em afirmar que o primeiro conto a registrar a história de Don Juan foi El burlador de Sevilla y convidado de piedra ("o conquistador de Sevilha e o convidado de pedra"). As datas para esta publicação, entretanto, variam, em torno de 1620 até 1635, dependendo da fonte - embora haja registros de que seja conhecida na Espanha desde 1615. Segundo este conto, Don Juan é um mulherengo inveterado, que seduzia as mulheres disfarçando-se de seus amantes, ou lhes prometendo o matrimônio. Atrás de si deixa um rastro de corações partidos, até que finalmente acaba matando um certo Don Gonzalo. Quando depois é convidado pelo fantasma deste para um jantar numa catedral, acaba por aceitar, por não querer parecer um covarde.
    As visões acerca da lenda variam de acordo com as opiniões sobre o caráter de Don Juan, apresentado dentro de duas perspectivas básicas. De acordo com uns, era um mulherengo barato, concupiscente, cruel sedutor que buscava apenas a conquista e o sexo. Outros, porém, pretendem que ele efetivamente amava as mulheres que conquistava, e que era verdadeiramente capaz de encontrar a beleza interior da mulher. As versões primitivas da lenda sempre o retratam como no primeiro caso.

    Agora pensem um pouco mais antes de comparar Don Juan a qualquer "sedutor"