quinta-feira, 24 de março de 2011

Lei de Murphy


A lei de Murphy e aquela tão famigerada lei que diz que as coisas sempre vão dar errado da pior maneira possível...
No dia deste post eu fui vitima desta lei então resolvi pesquisar e colocar no meu blog e olha o que eu achei...
O criador dessa lei foi o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, e também foi a primeira vítima conhecida de sua própria lei. Ele era um dos engenheiros envolvidos nos testes sobre os efeitos da desaceleração rápida em piloto de aeronaves.

Para poder fazer essa medição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. O aparelho foi instalado por um técnico, mas simplesmente ocorreu uma pane, com isso Murphy foi chamado para consertar o equipamento, descobriu que a instalação estava toda errada, daí formulou a sua lei que dizia: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.


As principais Leis de Murphy:

* Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
* Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
* A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
* O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada.
* A fila do lado sempre anda mais rápido.
* Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
* Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado.
* Você sempre acha algo no último lugar que procura.
* Toda partícula que voa sempre encontra um olho.
* Se está escrito Tamanho único, é porque não serve em ninguém.
* Não é possível sanar um defeito antes das 17 e 30h da sexta-feira. O defeito será facilmente sanado as 9 e 01h da segunda-feira.
* A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
* O gato sempre cai em pé.
* Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair em pé.

Bom é isso e cuidado... esta lei pode te peagar algum dia, se ainda não pegou vai pegar acredite...

domingo, 20 de março de 2011

A época dourada da pirataria

Existem controvérsias sobre as datas exatas da Época Dourada da Pirataria, mas a maioria estabelece o período como sendo do final do século XVII ao começo do século XVIII. O Barba Negra, possivelmente o pirata mais conhecido, navegou durante este período. Calico Jack, que causou controvérsia por permitir as piratas Anne Bonny e Mary Reade no seu navio, também era um pirata da Época Dourada.
A pirataria teve o seu auge entre 1690 e 1730 por diversas razões. Existiam muitos navios para atacar, pois eles carregavam escravos da África para as Américas e retornavam com açúcar, rum e outros produtos das Américas para a Europa. Além disso, os governos inglês e holandês usaram corsários durante a guerra da sucessão espanhola e quando esta guerra terminou, em 1714, muitos corsários viraram piratas. As novas colônias na costa das Américas geralmente não tinham meios para se defender dos piratas e se tornaram um alvo fácil.
A Época Dourada tinha algumas características que as pessoas ainda costumam associar à imagem dos piratas.



  • Bandeiras: a bandeira preta com caveira apareceu pela primeira vez no começo do século XVIII. Antes disto, os piratas geralmente navegavam sob bandeiras falsas usando a mesma bandeira dos navios que iriam atacar, para ganhar a confiança do capitão. Os piratas usavam bandeiras distintas para intimidar suas vítimas, que geralmente se rendiam sem luta, permitindo que eles controlassem o navio sem provocar danos, perda de munição ou vidas.









  • Roupas: embora normalmente vestissem roupas práticas, adequadas à vida no mar, os piratas da Época Dourada usavam roupas caras e de alta qualidade, roubadas dos navios capturados. A vestimenta do estereótipo de pirata imitava as roupas populares durante a Época Dourada. Você pode ver como eram estas roupas no Costumer's Manifesto (em inglês).









  • Papagaios: os piratas geralmente capturavam papagaios para vender.









  • Ganchos e pernas de pau: a pirataria era um trabalho difícil e perigoso: os piratas geralmente perdiam membros em batalhas e acidentes. Dois personagens da ficção reforçaram esta idéia: o Capitão Gancho de "Peter Pan" e Long John Silver de  "A Ilha do Tesouro". Além disso, a maioria dos piratas tinha a pele ressecada pelo sol e poucos eram velhos. A maioria não tinha mais que 30 anos.









  • Armamentos: armas de pederneira eram comuns durante a Época Dourada da Pirataria e elas eram muito confiáveis no mar, porque a água e o sal não as impedia de funcionar. Os piratas geralmente usavam armas de pederneira, cutelos na forma de machado e adagas.







  • Os piratas da Época Dourada também possuem características diferentes das descrições modernas. Eles usavam navios pequenos e rápidos ao invés de galeões imensos. A maioria usava navios de corvetas. As corvetas podiam carregar cerca de 75 homens e 16 canhões pequenos. Elas tinham um calado que permitia a navegação em águas rasas para escapar ou perseguir outros navios. Os piratas dos séculos XVII e XVIII também usavam escunas, que eram a versão americana das corvetas e os bergantins, que podiam levar cerca de duas vezes mais homens que as corvetas.
    Estes piratas não estavam atrás de ouro, prata e jóias. Eles roubavam tabaco, rum, açúcar e suprimentos. A idéia de mapa do tesouro e pilhas de jóias vem de histórias como  "A Ilha do Tesouro" e outras histórias românticas de piratas. Uma exceção era o pirata Sam Bellamy, cujo navio chamado Whydah afundou na costa de Cape Cod em Massachussetts, em uma tempestade em 1717. Quando afundou, o Whydah estava cheio de ouro e moedas. A National Geographic (em inglês) tem mais informações sobre o Whydah e o tesouro que ele carregava.
    Além disso, muitas histórias e filmes descrevem os piratas como ladrões charmosos ou aristocratas forçados a entrar na pirataria por circunstâncias adversas. Os piratas têm sido mostrados como heróis românticos, como o terrível pirata Roberts de "A Princesa Prometida" ou o capitão Jack Sparrow de "Piratas do Caribe". Mas os piratas de qualquer época, incluindo a Época Dourada, não eram nobres ou aristocratas. Embora alguns seguissem códigos de conduta e elegessem seus capitães democraticamente, ainda assim eram ladrões e assassinos. Ao mesmo tempo em que alguns navios piratas eram racialmente integrados, muitos participaram do comércio escravagista capturando e saqueando navios de escravos.
    Muitas pessoas pensam nos piratas como pessoas ricas vivendo das pilhagens dos navios. Embora muitos piratas tivessem mais riquezas do que os marinheiros mercantis, as longas viagens marítimas tornavam a vida difícil. 
    Como era um ataque pirata?
    Na hora de um ataque a um navio inimigo, os piratas preferiam chegar perto e ter um confronto corpo a corpo. Eles saqueavam, afundavam ou ficavam com o navio. Isto, somado ao potencial dos canhões, tornava as batalhas arriscadas. Os piratas gostavam de intimidar suas vítimas fazendo com elas se rendessem ou invadiam o navio e travavam batalha corpo a corpo no convés.
    O ataque ideal funcionava de duas maneiras: os piratas podiam se aproximar do navio, hastear a bandeira negra com a caveira e aceitar a rendição do navio atacado ou poderiam usar pequenos botes, subindo a bordo do navio inimigo usando ganchos e cordas. Um dos piratas tomava o timão para evitar a fuga.
    Mas não eram todos os navios que se rendiam pacificamente e não era todo ataque que ocorria sem problemas; os piratas usavam artilharia pesada quando necessário. Os canhões podiam desabilitar ou destruir um navio. Eles podiam também disparar com dois canhões ou fazer uma seqüência de tiros que podia danificar ou destruir os mastros e o cordame. Quando os piratas atacavam os marinheiros, geralmente tentavam primeiro atingir o timoneiro.
    Quando conseguiam capturar o navio, os piratas precisavam lidar com a tripulação. Eles podiam transformar os prisioneiros em parte da sua própria tripulação, matá-los, vendê-los como escravos ou largá-los em uma ilha deserta, deixando alguma ou nenhuma provisão. Além disso, ataques a portos e outras instalações freqüentemente envolviam tortura, assassinato ou seqüestro para pedido de resgate.
    Os piratas podiam ser igualmente violentos com os próprios membros da tripulação. Muitos códigos de conduta incluíam a morte como punição para crimes como roubar ou trazer mulheres a bordo sem permissão. Uma outra punição era a querena (fazer o marinheiro passar por debaixo da quilha). Esta punição geralmente causava a morte por afogamento e os crustáceos que ficavam grudados no casco do navio rasgavam a pele e as roupas do marinheiro. Andar na prancha, entretanto, é invenção dos filmes e romances. Este tipo de punição nunca foi usada pelos piratas.
    A Época Dourada acabou por volta de 1730, quando as colônias das Américas se tornaram capazes de se defender dos ataques. Na próxima seção veremos como os piratas da Época Dourada são comparados aos piratas modernos.



    A diferença está na experiência
    Por muito tempo os navios usaram velas e remos para navegar. Por esta razão, parece ser impossível para um barco alcançar o outro, afinal de contas, eles estão usando o mesmo vento. Mas, uma série de fatores pode afetar a velocidade de barco, incluindo:
    • a uniformidade, o tamanho e o formato do casco
    • o peso da carga
    • a quantidade e o tamanho das velas e a como elas estão ajustadas
    Os piratas e os marinheiros tinham algum controle sobre estes fatores. Eles podiam ancorar o navio e cuidar do casco retirando os crustáceos. Eles podiam também abandonar, vender ou armazenar cargas não necessárias e os marinheiros mais experientes sabiam como tirar o melhor proveito das velas.


    Você tambem acha isso em : http://pessoas.hsw.uol.com.br/piratas1.htm

    quinta-feira, 17 de março de 2011

    Matanza

    Matanza é uma banda de Rock & Roll do Rio de Janeiro, Brasil, em atividade desde 1995.
    Sua músca é uma mistura de diversos elementos de Country, Folk e Bluegrass com Rock & Roll, Hardcore e Heavy Metal.
    As letras, em sua maioria cínicas, machistas e bem humoradas, discursam basicamente sobre ódio, bebida, mulher e violência, conferindo ao seu material um típico clima de Velho Oeste americano.
    A imprensa batizou o estilo criado pela banda como “Country Core”, termo mais tarde adotado pelos próprios integrantes da banda.

    Seus membros são grandes admiradores de Johnny Cash e, em 2005, gravaram um álbum-tributo, com versões para músicas da fase inicial da carreira de Cash (1955 - 1958), denominado “To Hell with Johnny Cash”.
    No penúltimo álbum de sua discografia, “A Arte do Insulto”, o Matanza explora diversos elementos da música tradicional irlandesa, adicionando generosa influência de Slayer e Motorhead. O video clipe da música “Clube dos Canalhas” foi dirigido pelo premiado diretor Rudi Lagemann.
    Em Abril de 2009, o Matanza tocou ao lado do Motorhead.

    Integrantes:
    Jimmy London (vocais)
    Mauricio Nogueira (guitarra) Está cobrindo o Donida nos shows
    China (baixo)
    Jonas (bateria)

    Donida(guitarra) ps: não é exatamente ex-membro, mas ele não faz mais shows, ele disse que quer se dedicar a fazer seus desenhos e as composições, então ele só ajuda nas gravações do CD. Mas sim, ele ainda está na banda, disse Jimmy (o vocalista) em uma entrevista.

    Ex-integrantes:
    Fausto (bateria)
    Diba
    Nervoso


    Discografia:
    Santa Madre Cassino (2002)
    Música Para Beber e Brigar (2003)
    To Hell With Johnny Cash (2005)
    A Arte do Insulto (2006)
    MTV Apresenta Matanza - Ao Vivo no Hangar 110 (2008)

    Canções em outros CDs:
    A gravadora Baralho lançou uma coletânea Barulho Tapes que conta com as faixas Dashville Chainsaw Massacre (Terror Em Dashville / O Massacre da Motosserra em Dashville) e Matanza em Idaho, foi lançado também pela DeckDisc um tributo ao Secos & Molhados, onde o Matanza interpreta a música El Rey.

    Emmarço de 2011 eles lançaram o album A Odiosa Natureza Humana, e continuam pregando tudo que ha de errado para se fazer....
    Pois como ja dizia a musica: BOM É QUANDO FAZ MAL...

    Site oficial:
    http://www.matanza.com.br/

    terça-feira, 15 de março de 2011

    Manowar: The warriors prayer (tradução)


    _Vovô, me conte uma história!
    _Oh tudo bem, vá pegar seu livro de histórias
    _Não, Não, não uma daquelas, uma história real
    _Uma história real?
    _Sim, conte-me quando você era um garoto
    _Bem então
    Eu terei que leva-lo de volta comigo
    Um longo tempo atrás...

    Eu tinha 13 anos, era um dia frio de inverno
    Enquanto eu caminhava pela floresta encantada
    Eu ouvi o som de cavalos e soldados
    Eu me senti forçado a caminhar adiante
    E achar o lugar destes sons
    E quando a floresta clareou, eu estava parado numa Colina
    Diante de mim uma grande planície
    Sobre ela, os exércitos do mundo
    Parados esperando
    Pensei comigo
    Por quem ou pelo que, eles estão esperando?
    De repente uma rajada de vento surgiu do norte
    Apareceu um cavaleiro solitário segurando uma espada de aço
    E depois ao sul
    Apareceu outro empunhando um machado de batalha
    Do oeste surgiu um terceiro segurando uma clava de espinhos
    E finalmente do oeste
    Um cavaleiro que segurava um grande martelo de guerra
    Com eles, vieram seus soldados da morte
    Seguidos por um exercito de imortais
    Eles estavam em menor número
    Mas o olhar em seus olhos, diziam a todos que observavam
    Que eles deixariam este dia
    Somente com vitória ou morte...

    E houve um grande silêncio
    Meu coração começou a bater
    Nuvens de tempestade encheram o céu com escuridão
    Veio a chuva
    E os quatros ventos sopraram com tanta raiva
    Que eu me agarrei firmemente em uma árvore
    Eu assistia os quatro Cavaleiros
    Erguerem suas armas no ar
    Sem aviso, bradando seus gritos de guerra
    Eles iniciaram o ataque

    Rumo à batalha eles cavalgaram
    Encontraram os exércitos do mundo
    Em um poderoso confronto
    Eu pude sentir o chão tremer
    A terra bebeu muito sangue naquele dia
    Cada um dos quatro (cavaleiros) carregava junto de si
    Um furacão de destruição!

    Quando a fumaça clareou
    Milhares estavam mortos
    Havia muito sangue e sangue coagulado
    Seus corpos mutilados
    E espalhados por todo o campo de batalha
    Como folhas marrons sopradas pelo vento
    E eu vi os quatro cavalgando juntos para o alto da colina
    Enquanto que abaixo deles os soldados da morte se reuniam
    Todos aqueles que agora jurariam lealdade a eles

    E os quatro disseram as palavras de oração dos guerreiros

    Deuses da guerra, eu vos chamo
    Minha espada está ao meu lado
    Eu busco uma vida de honra, livre de todo falso orgulho
    Irei bater o chicote com uma brava e poderosa saudação
    Cubra-me com a morte se devo falhar
    Glória, majestade, união
    Salve! Salve! Salve!

    E enquanto eu continuava observando
    Eu ouvi os exércitos do mundo saudando-os infinitamente
    E suas vozes de vitória foram carregadas para bem distante
    Por toda a terra

    _Bem, é isso
    Você gostou da história?
    _Sim, foi maravilhosa
    _Oh que bom, eu fico feliz
    Agora é hora de você ir pra cama
    _Vovô
    _Sim
    _Quem eram aqueles quatro homens?
    _Quem eram eles?
    Eles eram os reis do metal



    Autor: Joey DeMaio
    Abum: Kings of Metal (Manowar)
    Ano: 1988

    Dedico este post a todos os adoradores do bom e velho Heavy Metal

    Thor


    Thor ou Tor (nórdico antigo: Þórr, inglês antigo: Þunor, alto alemão antigo: Donar) é o mais forte dentre deuses e homens, é um deus de cabelos vermelhos e barba, de grande estatura, representando a força da natureza (trovão) no paganismo germânico, disparando raios com o seu poderoso martelo Mjolnir. Casado com Sif, é filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra). Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr. Thor também é chamado de Ásaþórr, Ökuþórr, Hlórriði e Véurr.
    Ele era grande para um deus, extremamente forte (podendo comer uma vaca em uma "refeição"). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque, ou que valorizavam a sabedoria. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo e o cinturão Megingjard que dobrava sua força. Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve uma filha Thrud (Força), e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni (Força) e Modi (Coragem). Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifão.O historiador Tácito identificou Thor com Hercules, por causa de seu aspecto, força, arma e função de protetor do mundo
    Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir. A imagem de Thor aparece em muitas estelas rúnicas assim como seu nome ou seu martelo. Thor é um excelente guerreiro e já derrotou muitos gigantes, trolls, monstros, berserker e feras, segundo o Edda em Prosa. Thor percorria o mundo numa carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngrísnir e Tanngnjóstr. Conta-se que quando Thor percorria o céu nessa carruagem as montanhas ruiam, e o barulho provocado pelas rodas do veículo originavam os trovões. Thor habita em Thrudheimr (ou Thrudvangr) no salão Bilskirnir onde ele recebia os pobres depois que haviam morrido. Esse salão possui 540 acomodações e é considerada a maior de todas as construções. O mensageiro de Thor era o veloz Thjalfi e sua criada era Röskva, irmã de Thjalfi. Quando Thor estava longe de seu lar ele matava seus bodes e os comia, e depois os ressuscitava com martelo mágico. Thor é o criador da constelação conhecida pelos vikings como Dedo de Aurvandill. Era Thor o deus que mais possuia templos na Escandinavia.
    No Ragnarok, a tarefa de Thor sera matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente tão grande que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morrerá na batalha.
    Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday, ou "Thor's day" (quinta-feira, em inglês); o mesmo aconteceu entre os escandinavos que chamaram a quinta-feira de "Torsdag".



    Dedicado a: Tulio Yoshiro

    domingo, 13 de março de 2011

    Gatos e origens misticas

    Os gatos sempre estiveram presentes há milênios convivendo com o homem, mas são bem mais do que simples animais de estimação que deram certo. Sua trajetória com a humanidade se mescla também no mundo espiritual.

    Muito lembrados como familiares de bruxas e explorados nos filmes, onde uma bruxa (o) sempre tem seu gato preto. Em muitas culturas os gatos (independentes de sua coloração) são guardiões das portas do outro mundo. Sua passagem mais forte foi nas terras do Egito onde representavam e acompanhavam a deusa Bastet.

    Em culturas nórdicas os gatos são guardiões das sombras humanas ou do seu lado mais oculto e obscuro. A função dos gatos e sua ligação com os místicos são de proteger sua alma. Um gato tem o poder de guardar o seu dono contra o mal. Pelo contrário das crendices mais populares de que o gato preto é o portador do azar, ele é um formidável amigo são guardiões do espírito humano. A sua imagem mais forte ainda é ligada a da Deusa com rosto de gato Bastet.

    Bastet era, porém uma mulher mortal que imigrou da cultura nórdica, ao contrário da imagem que se passa ela era de aspecto nórdico (loura, pele muito clara e olhos azuis). Era alta sacerdotisa de divindades ligadas aos gatos como a deusa Freija e ensinou sua religião e a importância dos gatos aos povos do Egito.

    Ela na verdade não tinha rosto ou cabeça de gato, mas usava uma maquiagem que representava um gato. Ensinou a magia dos gatos sua ligação entre os mundos dos vivos e dos mortos e seu poder de proteger a alma. Bastet era uma sacerdotisa muito sábia que curava doenças e possuía poderes paranormais. “Após “a sua morte a mulher e sacerdotisa” Bastet” foi divinizada e transformada na figura mitológica da deusa com rosto ou cabeça felina, passando a ser adorada como a Deusa Bastet em sua forma benéfica e como Sekmeth em sua forma irada, em vez de cabeça de gato se apresentava então com cabeça de leoa.

    O importante é perceber que homens, magos e sacerdotisas foram após suas mortes divinizadas (tornados deuses). Os gatos também têm o poder (como guardiões das sombras) de trazer a sombra do bruxo de volta quando ela é liberada em rituais, quando pode vagar por um tempo a sós. Em outro ritual dedicado aos gatos eles podem trazê-la de volta, fortalecendo assim sua ligação com a alma do místico. Adoráveis, inteligentes e sedutores os gatos são fiéis aos seus donos, mas ao contrário dos cães, não vêem os donos como superiores, mas como iguais. Talvez por isso seu ar mais independente. Eu particularmente sempre senti essa ligação com os gatos, sempre os tenho por perto espero poder ter sempre ao lado suas faces felinas e a magia poderosa de Bastet.
    Dedicado a Fernanda que me deu a brilhante ideia deste post

    Você tambem acha isso em: http://grupoanimus.forumbrasil.net/t65-os-gatos-artigo-de-junho10-em-covenanimuscom

    sexta-feira, 11 de março de 2011

    Yin e Yang

    Existia a muitos anos atrás na China antiga um imperador cruel que somente a matança no campo de batalha poderia saciar sua sede de destruição.
    Com o passar das eras seu império ficava cada vez maior, até que um dia ao dominar uma província o regente ofereceu sua filha em casamento ao imperador para que esse poupasse a sua vida. Encantado com a beleza da jovem moça ele aceitou de bom grado o acordo.
    A jovem era de virtudes totalmente opostas ao cruel imperador, em toda China nunca se ouviu falar de alguém tão meiga e carinhosa como a princesa desta afastada província.
    Ao lado dela o imperador era uma pessoa totalmente diferente, era um homem atencioso, gentil, carinhoso, compreensivo, todo seu desejo de destruição era totalmente extinto a única coisa que lhe importava era a felicidade da jovem princesa.
    Apesar da sua felicidade ele continuava devastando e conquistando territórios, mas na presença da princesa seu espírito se acalmava, ela por outro lado estava feliz com o imperador, mas o medo que seu pai possuía era mais forte então ele obrigou a moça a assassinar o imperador enquanto ele estivesse dormindo, dizendo a ela que era o melhor a se fazer para o povo da China.
    Ao anoitecer enquanto ele dormia, ela cravou em seu peito uma adaga tirando dele seu ultimo suspiro.
    Então a princesa se tornou imperatriz da China assim como seu pai avia planejado e ela desejado há muito tempo...
    É claro que esta é só mais uma historia
    Adaptação: Alexandre Tomaz
    Autor original: Desconhecido

    terça-feira, 8 de março de 2011

    A polêmica origem do termo Heavy Metal

    É preciso, antes de tudo, deixar claro que “heavy metal” já possuía um significado militar e científico antes de qualquer relação sonora, e a utilização da expressão é constatada com freqüência em diversos estudos de décadas anteriores à explosão do novo estilo musical.
    No início dos anos 30 fora usada para denominar armas de longo alcance e precisão. Porém, segundo William Morris, autor de “Dictionary Of Word And Phrase Origins”, o sentido dado ia além e tratava mais especificamente de tanques de guerra considerados então as sensações em aspectos tecnológicos.
    O dicionário inglês Oxford trata do uso de heavy metal na ciência e relata que em 1936, no livro “Bjerrum’s Inorganic Chesmitry”, o cientista dinamarquês Niels Bjerrum trabalha, através da densidade da forma elementar do metal, a definição de ‘heavy metals’. Para ele, tais metais possuiriam densidades maiores que 7g/cm³.

    Assim, configuramos claramente ao menos a terminologia que se distanciava da música. Partindo com maior especificidade, uma verdade em relação a toda a polêmica é que a proximidade à música se inicia com William S. Burroughs (1914 – 1997), mas não por questão de melodias, harmonias ou ritmos, e sim, provavelmente, por uma identificação à sua irreverência, o tom satírico de suas abordagens de múltiplos assuntos, numa contra-cultura proposta e exposta que encantou toda uma geração, impulsionou os movimentos sociais da época, e também influenciou pensadores como Gilles Deleuze e Félix Guattari.

    O autor que ganhou grande repercussão com "Naked Lunch" (1959) - traduzido para "Almoço Nú" no Brasil (1985 - Editora Brasiliense) -, donde costumeiramente dizem que temos a origem do termo heavy metal, explorou questões sobre homossexualidade, autoritarismo, ciência e drogadicção, porém nada diretamente ligado a um estilo musical.
    Sua influência no que vem a posteriori da cena musical, do rock leve ao pesado, é inegável. Todavia, ao usar o termo em “Naked Lunch”, Burroughs referia-se, em metáfora, à ingestão de “comida envenenada” nas ruas de Urano – “eating heavy metal meals on the streets of Uranus...” (BURROUGHS, 1959).
    Em termos musicais, a primeira referência ao termo vem no ano de 1967 com a banda Hapshash & The Coloured Coat, em seu álbum intitulado “Featuring The Human Host And The Heavy Metal Kids”. Novamente não há referência a um estilo musical específico, inclusive o conjunto em pauta caracterizava-se por uma salada musical estranhíssima, em jams e improvisos terríveis, melhores definidos por Marcos A. M. Cruz: “uma banda banhada a ácido e fazendo bizarrices meio desafinadas”.
    Um ano depois vem o mais famoso dentre aqueles que, de fato, aproximam-se do pioneirismo sobre a expressão “heavy metal” como é mais conhecida hoje. O Steppenwolf usa a frase “I like smoke and lightning, heavy metal thunder”, num dos maiores sucessos da história, a música “Born To Be Wild”.
    Muitos passaram então a clamar pela original nomeação de heavy metal como uma vertente do rock, incluindo John Kay, vocalista do último grupo mencionado. Instaurou-se uma real batalha acerca do assunto. Nada muito novo se refletirmos bem. Apenas a velha história do filho renegado que faz sucesso e é conseqüentemente alvo de um instantâneo e fervoroso ‘amor’ de vários candidatos a pais. Um curiosíssimo ímpeto paterno suscitado na multidão.
    Os rumores sobre o verdadeiro autor cresceram imensamente após o filme “Quase Famosos”, inspirado na história do crítico musical Lester Bangs (1948 – 1982). As alegações de que ele seria o responsável pela expressão se espalharam e, como prova, haveria um artigo escrito pelo mesmo sobre o Black Sabbath, e publicado pela revista CREEM. Contudo, não existe qualquer menção a heavy metal no trabalho sobredito.
    Ficaríamos, em vista as considerações acima, sem qualquer embasamento e noção para localizarmos a origem do termo “heavy metal”. Porém, o segredo é desvendado ou, no mínimo, encontra seu único rastro concreto no trabalho do também crítico musical e posteriormente fundador do conjunto Angry Samoans, Mike Saunders. Numa resenha do disco “Kingdom Come” (gravado em 1970 e lançado em 1971) do Sir Lord Baltimore escrita por ele para a revista CREEM de Maio de 1971, fica comprovado o uso de “heavy metal” como descrição de uma vertente musical pela primeira vez na história.

    As confusões com outros críticos, como por exemplo, Dave Marsh, ocorrem freqüentemente. No caso deste último, também foi um pioneiro, é verdade. Exatamente neste mesmo lançamento da histórica CREEM, Marsh definiu punk rock em artigo sobre o Question Mark And The Mysterians.

    você tambem acha esta materia em http://whiplash.net/materias/associacaolivre/000706.html

    sábado, 5 de março de 2011

    Don Juan

    A lenda de Don Juan
    As lendas diziam que Don Juan seduzira, estuprara ou matara uma jovem moça de família nobre da Espanha, e também assassinara seu pai. Depois, tendo encontrado num cemitério uma estátua deste, jocosamente a convidara para um jantar, convite este aceito alegremente pela estátua. O fantasma do pai ali também chegara, como precursor da morte de Don Juan. A estátua pedira para apertar-lhe a mão e, quando este lhe estendeu o braço, foi por ela arrastado até o inferno.
    A maioria dos estudiosos é concorde em afirmar que o primeiro conto a registrar a história de Don Juan foi El burlador de Sevilla y convidado de piedra ("o conquistador de Sevilha e o convidado de pedra"). As datas para esta publicação, entretanto, variam, em torno de 1620 até 1635, dependendo da fonte - embora haja registros de que seja conhecida na Espanha desde 1615. Segundo este conto, Don Juan é um mulherengo inveterado, que seduzia as mulheres disfarçando-se de seus amantes, ou lhes prometendo o matrimônio. Atrás de si deixa um rastro de corações partidos, até que finalmente acaba matando um certo Don Gonzalo. Quando depois é convidado pelo fantasma deste para um jantar numa catedral, acaba por aceitar, por não querer parecer um covarde.
    As visões acerca da lenda variam de acordo com as opiniões sobre o caráter de Don Juan, apresentado dentro de duas perspectivas básicas. De acordo com uns, era um mulherengo barato, concupiscente, cruel sedutor que buscava apenas a conquista e o sexo. Outros, porém, pretendem que ele efetivamente amava as mulheres que conquistava, e que era verdadeiramente capaz de encontrar a beleza interior da mulher. As versões primitivas da lenda sempre o retratam como no primeiro caso.

    Agora pensem um pouco mais antes de comparar Don Juan a qualquer "sedutor"